terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A cabeça viva

O que poderia ser mais horrível do que criar um cachorro de duas cabeças? Manter a cabeça decepada de um cão, viva para além do seu corpo!

Desde o massacre da Revolução Francesa, quando a guilhotina fez milhares de cabeças decepadas cairem em cestas, cientistas se perguntaram se seria possível manter uma cabeça viva fora do seu corpo, mas até o final dos anos 1920 ninguém havia conseguido essa proeza.

O Médico soviético Sergei Brukhonenko desenvolveu um primitivo do coração-pulmão que ele chamou de autojector, com este aparelho ele conseguiu manter viva a cabeça decepada de um cachorro. Ele exibiu uma de suas cabeças de cão, em 1928, diante de uma platéia de cientistas internacionais no Terceiro Congresso de Fisiologistas da URSS. Para provar que a cabeça deitada sobre a mesa realmente estava viva, ele mostrou que ela reagiu a estímulos. Brukhonenko bateu o martelo sobre a mesa, e a cabeça se retraiu, focou luz nos seus olhos, e a cabeça piscou . Ele ainda alimentou a cabeça com um pedaço de queijo, que imediatamente pulou da sonda esofágica na outra extremidade.

A cabeça de cachorro decepada, de Brukhonenko, tornou-se muito comentada na Europa e inspirou o dramaturgo George Bernard Shaw, "Estou mesmo tentado a ter minha própria cabeça cortada de modo que eu possa continuar a ditar peças e livros sem ser incomodado por doença, sem ter de vestir e despir, sem ter que comer, sem ter nada para fazer além de produzir obras de arte dramática e literatura ".



Fonte: http://www.museumofhoaxes.com/hoax/Top/ecomments/4736/

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